Emergência! Emergência! Meu dinheiro sumiu!
E ai, que a sua silhouette queimou, sua encadernadora deu defeito e aquele cliente ma-ra-vi-lho-so te abandonou no meio do trabalho e sumiu com a segunda parcela. Sem dar satisfação nenhuma mas seus boletos tem te dado bastante satisfação.
Para melhorar terá que mandar arrumar sua Silhouette e ainda por cima, ver o que rola com a encadernadora, que se não tiver conserto, terá que comprar outra.
Tudo bem, você saca aquela sua reserva emergencial e... opa! Você não tem uma reserva emergencial? Nem pessoal e nem da sua empresa? Então isso é realmente um problemão.
Não ter uma reserva de emergência nem pessoal e nem empresarial, pode ser o decreto de falência em casos onde o caos parece se instalar na sua vida. Em primeiro lugar é muito importante no caso de pequenos empreendedores, que as contas e principalmente o seu dinheiro seja separado.
Uma coisa é a pessoa jurídica e outra separada e diferente é a pessoa física dona dela. Pode parecer muito complicado isso, mas quando se sabe precificar o trabalho de forma correta, fica tudo mais simples. A reserva de emergência (a não ser que você tenha tido um investidor anjo e nos seus cálculos colocou lá dentro do seu plano de negócios essa reserva), pode ser feita de forma gradativa.
Mês a mês você guarda um dinheiro (por favor, nada de colocar na poupança ou embaixo do colchão, seu dinheiro tem que trabalhar para você e render!) e depois de um certo tempo, você tem uma reserva de mercado.
Tudo bem, mas quanto eu devo guardar?
Bom, quem define isso é você baseado em quanto tempo você quer para montar sua reserva de emergência. Especialistas em investimentos ensinam o seguinte:
Pegue suas contas todas e multiplique por seis.
Digamos então que suas contas mensais sejam ao todo R$ 200 (bom seria né?)
Em seis meses você paga em média R$ 1200 de contas, correto?
Essa deve ser o valor da sua reserva. Digamos que você queira montar essa sua reserva em 10 meses.
Pegue esse valor de R$ 1200 e divida por 10, o valor a ser guardado é de R$ 120 ao mês.
Essa reserva deve ser sagrada, ela não é a reserva do sonho e nem a reserva da máquina nova. Essa reserva é para emergências de fato. Digamos que você, por motivos de saúde, tenha que fechar seu estúdio ou ateliê. Você tem garantido na sua reserva, seis meses de contas pagas pessoais e da empresa.
Reservas financeiras precisam ser divididas.
As reservas emergências, as reservas para maquinário novo e as reservas dos sonhos, que podem ser até aquelas férias que você tanto precisa e não consegue, por que vida de empreendedor é aquela: parou de trabalhar, não recebe.
Essas duas últimas reservas podem ser estabelecidas por você, dentro do custo de cada máquina ou sonho vezes o tempo que você quer atingir o objetivo.
Onde guardar?
O dinheiro precisa trabalhar para você. Hoje existem contas que rendem muito mais que a poupança. Também existem alguns investimentos de curto prazo que você pode investir. O ideal é você ir ao seu banco ou mesmo pegar dicas de especialistas (tem vários na internet com dicas muito legais) e ver o que melhor se encaixa no seu propósito e valor.
O importante é ter essas reservas.
Sua saúde, sua vida e a saúde financeira de sua empresa, agradecem!
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